Vipulamati: Ample Intelligence promove e inicia projectos culturais, artísticos e científicos interdisciplinares no campo das denominadas tecnologias, aplicações e teorias dos novos media. Há enorme interesse em trabalhos interculturais e interdisciplinares.

A Vipulamati também promove projectos educacionais que ajudam a reduzir a "iliteracia dos media" nas áreas e países menos privilegiados. A investigação em aplicações do analógico e do digital serão também promovidas.
Novos media: Refere-se às novas ferramentas e aplicações no que toca à comunicação e informação, tais como multimédia (combinação de diferentes media como texto, som, imagem, imagem em movimento, vídeo, música em formato CD-Rom, DVD-Rom e outros), Internet (E-mailing, aplicações interactivas, video streaming, conferências on-line, etc.), jogos de computador, realidade virtual (ambientes criados em computador, pensados para garantir interactividade com o utilizador) e realidade aumentada (combinação de ambientes virtuais criados em computador com elementos "reais").

Teoria dos novos media:
Desenvolvida a partir dos aspectos sociológicos e filosóficos implícitos nos novos media (além dos aspectos médicos, ecológicos, económicos e outros!). A visão de uma comunicação extensiva e sem falhas, por exemplo, o desejo de conseguir substituir a realidade concreta por uma realidade virtual por variadas razões (procedimentos médicos, jogos de guerra, escolas,... ) levantam questões acerca da relação entre o corpo e o cérebro, o natural e o artificial, o abstracto e o concreto, a forma analógica ou a digital de solucionar problemas, o indivíduo e a rede (network).
Aplicações dos novos media:
Requerem uma nova dramaturgia para atingirem todo o seu potencial. Os aspectos da não-linearidade, interactividade, independência espacial, uso privado, publicidade global e outros, abrem um novo espaço para criatividade e investigação. Além disso, nem os conceitos adequados aos novos media foram já totalmente explorados.
Tecnologias dos novos media:
Descreve muitos conceitos tecnológicos de software e hardware mas também inclui discussão sobre normas, formatos adaptáveis, relações visionárias, software ou espaços de trabalho.
Iliteracia dos novos media:
O seu poder de manipulação, além das sua possibilidades na comunicação, tornam os novos media uma ferramenta ao mesmo tempo perigosa e maravilhosa. Conhecer e compreender as técnicas de criação de ambientes multimédia com imagens, sons, filmes, cheiros e outros serão tão importantes para a vida nas sociedades actuais e futuras como o saber ler, escrever e interpretar textos e imagens foi há alguns anos. Quem não tiver acesso ao compreender o uso desses media será assim considerado iletrado.
Projectos interdisciplinares:
Hoje em dia, as pessoas redescobriram Leonardo da Vinci, considerado o último homem que personificou o cientista e o artista na mesma pessoa. No entanto, apesar de proclamada a "era Leonardo", existem muitas dificuldades nos trabalhos interdisciplinares. Não parece fácil desenvolver um diálogo entre um cientista, um designer, um programador, um autor e um cineasta de maneira a que estes se aceitem e compreendam mutuamente. As produções dos novos media carecem assim, muitas vezes, de uma abordagem científica, tecnológica ou dramatúrgica. Esta situação só verá melhoras se as barreiras restritivas entre as disciplinas forem quebradas e a colaboração treinada através de vários projectos, encontrando um nível comum de comunicação.
Projectos interculturais:
projectos artísticos são uma boa oportunidade para o desenvolvimentos de um entendimento intercultural. Estes podem tornar-se protótipos para a comunicação global e transferências de comunicação.
Analógico
"The word "analog" implies an analogy between cause and effect, voltage in and voltage out, current in and current out, sound in and frequency out." Fonte: WordNet (r) 1.7

"Analog
Adj: (electronics) of a circuit or device having an output that is proportional to the input; "analogue devices";
N: something having the property of being analogous to something else (szn: analogue, parallel)" Fonte: The Free On-line Dictionary of Computing (09 FEB 02)

Um sinal analógico é qualquer sinal com uma variação constante. Difere de um sinal digital nessas pequenas flutuações significativas no sinal.
Estas "pequenas flutuações", i.e., "constantemente variáveis" Fazem a diferença entre os mundos digital e natural. Se os resultados dos trabalhos digitais é explicar a vida, a informação contida nessas falhas têm que ser tomada em consideração... o que não acontece (ainda).
Digital
Descreve qualquer sistema baseado em dados ou eventos descontínuos.
Implicações analógicas/ digitais:
O digital descreve manchas e por isso não pode representar a realidade. Esse borrão aparece quando não existe informação para o preencher. Um som gravado em Cd sem ruído soa artificial ao ouvido humano. Daí que o ruído seja gravado de forma a preencher a falha entre os dados descontínuos (ver acima). Se forem introduzidos mais valores de significado analógico nas produções digitais, os resultados irão melhorar.
Uso criativo dos novos media:
Um pincel serve para pintar uma parede mas pode também ser usado para criar imagens. Os novos media e suas tecnologias podem ser vistos como ferramentas da mesma forma. Não é o software que faz o pintor da mesma forma como não deve poder impor limites ao seu trabalho. Isto diz também respeito a standards, hardware, programas e campos de aplicações comuns dos media digitais.
Investigação:
Instalação de laboratórios e investir em tempo e energia em investigação, de forma a responder a questões específicas, desenvolver ideias ou inventar e experimentas- com paixão.